Troca de Óleo: Dicas importantes para não danificar seu carro

Todo proprietário de automóvel deveria conhecer um pouco a respeito de mecânica automotiva. Mesmo que você não se torne um expert, o conhecimento será suficiente para aumentar a vida útil do carro. Em alguns casos, você poderá até mesmo incrementar a segurança do seu veículo. Pensando nisto, montamos um guia sobre a troca de óleo.

Se você já tem alguma familiaridade com o assunto, sabe que este produto, dentre outras coisas, previne o desgaste das peças do motor. Ele é tão importante que uma lubrificação incorreta pode chegar a afetar a performance do veículo.

Os riscos do descuido com o lubrificante incluem aumento no consumo de combustível, até a fundição do motor. Sendo assim, as informações sobre este assunto são de extrema importância.

Assim como você se mantém informado para promover a saúde da família também precisa estar inteirado para cuidar de um veículo. Dito isto, confira a seguir tudo o que você precisa saber antes de trocar o óleo do seu carro!

Dicas importantes sobre troca de óleo do carro

Você sabe qual a consistência do óleo que deve ser usado no seu veículo? E quanto ao método e periodicidade da troca? O filtro também precisa ser trocado? Usar aditivo é recomendado? Estes são alguns detalhes que você precisa saber.Para começar, vamos dar algumas dicas para a sua troca de óleo: nunca misture lubrificantes durante o processo. É comum que os proprietários de carros façam isso quando surge um vazamento inesperado.

Acontece que a mistura entre bases sintéticas e minerais, ou diferentes viscosidades, prejudica o motor. Outro erro comum é deixar pingar óleo neste componente. Se o fluido afetar velas, câmara de combustão ou catalisador, você acabará com um reparo caro em mãos.

Também não se recomenda completar o óleo, já que ocorre a mistura do produto novo com um usado. O resultado da combinação acaba não possuindo as características lubrificantes de um, nem de outro. Como você já deve imaginar, o desempenho do carro acaba sendo afetado.

Estas dicas para evitar os erros mais comuns já ajudam a entender a importância da troca. Ainda assim, este é um assunto que vale abordarmos mais a fundo!

Por que trocar o óleo do carro?

O óleo possui 4 funções principais em um motor. A primeira, e mais básica, é reduzir o atrito entre as peças através da sua ação lubrificante. É graças a isto que ele previne o desgaste, oxidação e corrosão dos componentes.

Sendo assim, a troca de óleo é parte da rotina de manutenção do motor e pode aumentar a sua durabilidade. Quando o lubrificante é substituído regularmente evitamos gastos extras com manutenção e quebra de peças ou do próprio motor.

Neste último caso, o prejuízo é considerável e pode custar metade do valor do carro. A despeito disto, a grande questão para muitos é: como saber o tipo de óleo ideal para o meu motor? E o prazo de troca?

Consulte o manual do carro

A resposta para as duas questões citadas anteriormente pode ser encontrada no manual do proprietário. Ele vai apresentar todas as informações relevantes para cuidar do seu carro. Incluindo: tipo de óleo, viscosidade e prazo recomendável para a substituição do lubrificante.

Cada fabricante traz informações específicas que você deve seguir. Muitos donos de veículos acabam cometendo erros ou negligenciando a troca de óleo por não lerem o manual. Se você perdeu o seu, não precisa se preocupar.

A maioria das marcas disponibiliza os manuais na internet ou oferecem uma segunda via pelo preço médio de uma revista. Com o livreto em mãos você poderá conferir os detalhes listados nos tópicos seguintes.

Identifique o óleo certo para o seu carro

O manual indica qual óleo possui as mesmas características daquele que veio de fábrica com o carro. O lubrificante em questão pode ser mineral, sintético ou semissintético. Cada produto será identificado por um conjunto de siglas. O nível de viscosidade é representado pelo acrônimo SAE.

Quanto maior for o número associado à sigla, mais viscoso o produto. Outra sigla comum nestes produtos é a API, que trata do desempenho do fluido. Ou em outras palavras, as condições de trabalho que ele suporta. A classificação é dividida em S (Service) e C (Comercial).

O primeiro é voltado para motores à gasolina, etanol, biocombustível ou gás natural. O segundo é apenas para motores à diesel. Em todo caso use sempre o óleo indicado pelo fabricante. E não adianta perguntar à frentistas o que usar, já que eles podem se equivocar.

Este detalhe da troca de óleo é importante porque a inadequação do produto gera diversos problemas. Basta a viscosidade acima da indicada, por exemplo, para que o seu veículo acabe consumindo mais combustível.

Fique atento às condições que reduzem o prazo para troca

Assim como ocorre com o tipo de lubrificante, o prazo também estará descrito no Manual do Proprietário. Você sabia, no entanto, que os seus hábitos como motorista podem influenciar o tempo ideal de substituição?

Se você costuma rodar em trajetos diários curtos à baixa velocidade, a troca de óleo deve acontecer a cada 7,5 mil km. A quilometragem equivale a aproximadamente 6 meses. O tempo é mais curto por conta das situações de anda e para que acabam forçando o motor.

Se você pega trânsito intenso quando circula, o tempo será igualmente menor. Caso não dirija em nenhuma destas condições, a troca ocorrerá em média depois de 10 mil e 15 mil quilômetros rodados. Mas atenção: não use o óleo além do período de substituição. Isto pode gerar borra, diminuindo a capacidade de lubrificação.

Cuide das enchentes

Outro fator que pode acabar diminuindo o tempo de troca de óleo são as enchentes. Basicamente, o seu carro se torna um aspirador de pó quando passa em locais que estão alagados. O resultado é que água acaba indo parar no motor.

O líquido pode ainda se misturar ao lubrificante do sistema. Nestes casos, ele fica com aparência leitosa. Caso você tenha enfrentado uma enchente, é recomendável fazer a troca do óleo quanto antes.

Como é difícil prever o resultado desta situação a recomendação é que você possua um seguro auto. Esta precaução costuma ser contratada para evitar prejuízo com roubos e acidentes. Pois saiba que em caso de enchente ela também pode ser muito útil!

Procure conferir o nível do óleo em locais planos

Apesar das dicas listadas anteriormente, o ideal é que a troca de óleo não se baseie apenas em estimativas. Sempre que for possível você deve verificar o nível de lubrificante para ter certeza se a substituição é necessária.

Uma dica importante neste momento é fazer a verificação com o veículo em locais planos. A razão para isto é que o desnível pode gerar enganos quanto aos níveis de lubrificante presentes no carro.

Outro detalhe importante é que este processo deve ser realizado depois que o carro já foi desligado por alguns minutos. Se você não observar este tempo de espera o nível de óleo parecerá menor do que realmente é. O motivo é que o fluido ainda estará escorrendo nas peças.

O que a textura e a cor revelam sobre o óleo

Entre os proprietários que trocam o óleo do próprio carro é comum que a cor escura assuste. Isto não significa, porém, que ele precise ser trocado. Pelo contrário: é um indicativo de que ele está lubrificando e limpando bem as peças.

Uma textura mais fina também não significa necessariamente problema: é normal a mudança quando ele está mais quente. Um dos poucos casos em que você deve ficar alerta é quando passar por enchentes. Como vimos, a troca de óleo deve ocorrer se este adotar aparência leitosa.

O que você precisa saber antes de trocar o óleo do carro

Antes de fazer a troca, é importante ficar atento à alguns detalhes. Primeiro, não coloque óleo acima do nível recomendado. Isto pode levar a um excesso de lubrificante na câmara de combustão. O risco maior é que as peças acabem sendo carbonizadas.

Já os aditivos, devem ser evitados, porque eles com frequência entopem o sistema. Tenha em vista que todos os aditivos necessários estão inclusos no produto recomendado pelo fabricante. Quanto à verificação do óleo, você deve usar uma vareta de medição. Ela possui marcações que indicam os níveis mínimo e máximos de lubrificante.

Por fim, não esqueça de fazer a troca do filtro regularmente! Sempre que o lubrificante for substituído este componente também deverá ser trocado. O filtro impede que as impurezas circulem no motor. Portanto, se ele estiver sujo vai comprometer o óleo novo.

Quem deve trocar o óleo do carro?

Depois de todas estas dicas, pode ser que a sua dúvida seja: posso fazer a troca de óleo sozinho? Ou então: qual profissional devo procurar? Se você seguir as recomendações mencionadas e entender algo de mecânica automotiva poderá sim, trocar sozinho.

Se preferir o auxílio de um profissional, a dica é procurar um mecânico de confiança. O que você deve evitar a todo custo é fazer o procedimento em postos de gasolina. O frentista, afinal, não é mecânico e pode se confundir com relação ao produto utilizado.

Como fazer a troca do óleo do carro?

Se você decidiu fazer a troca de óleo sozinho, existem diversos guias na internet que podem te ajudar. De forma resumida, o processo envolve o levantamento do veículo de um lado com um macaco hidráulico.

Depois, são colocados alguns cavaletes para segurar o carro. Se você fizer isto, teste com o seu peso para ver se eles estão realmente firmes. Abra, então, o capô para retirar a vareta e localizar o plug de óleo.

Com o motor frio, posicione uma bandeja na parte de baixo, retire o plug do óleo e deixe o fluido ser drenado. O passo seguinte é desparafusar a panela de retenção do filtro. Para instalar o componente novo, passe um pouco do óleo substituto no anel de vedação e um pouco no próprio filtro.

Coloque a peça cuidadosamente para não errar os encaixes. Em seguida você já pode adicionar o óleo novo do seu carro por meio do orifício de enchimento. Feito isto, é só procurar por vazamentos e ligar o carro para realizar uma checagem final.

Conclusão

A manutenção implicada na troca de óleo é apenas um dos aspectos necessários para garantir que o seu carro não dê prejuízo. Igualmente necessário é manter um Seguro Auto para encarar qualquer eventualidade.

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